1º Dia em Góis

Memórias de um Lobo Solitário

1º Dia - 16AGO06 / Quarta-feira Após todos os preparativos, e com as “burras” carregadas e acompanhado da minha pendura e do companheiro de estrada RED 900, iniciamos viagem em direcção a Góis, pela A1.

Durante todo o trajecto, tivemos a honra de ser acompanhados pelo S. Pedro, mas como “quem corre por gosto não cansa”, a chuva em nada esmoreceu a vontade de chegar a Góis, sempre com boa disposição de espírito. Chegados ao espaço da Concentração, desde de logo nos apreçamos a escolher um local para montar as tendas, debaixo de uma arvorezinha que nos proporcionasse alguma sombra, ao menos pela manhã. Depois de uma breve reunião, com engenheiros; arquitectos e técnicos do Instituto Nacional de Meteorologia, lá foram escolhidos os locais para se montar os “chalés” para um fim-de-semana prolongado. De seguida, fomos para a vila, á procura de repasto e não foi preciso procurar muito…pois logo no primeiro café tivemos que “encostar”, ali estava um simpático casal alentejano, conhecidos das andanças das concentrações pelo WOLF. Como não podia deixar de ser, entre caracóis, queijo e presunto acompanhados pela habitual cervejinha, foi-se pondo a conversa em dia. Logo que saímos dali, fomos todos para o tasco da “TI MARIA”, pouso habitual para as refeições dos primeiros dias. E meus amigos quem ali entra…não sai “direito”. Mas este ano a Ti Maria, conseguiu um feito notável. É que o meu amigo RED 900, fervoroso adepto das bebidas sem álcool, acompanhou os demais presentes na bebida e no habitual cafezinho acompanhado do bagaço, que a Ti Maria, oferecesse só aos amigos.

E tá claro, o RED 900, saiu do tasco, todo torcido e com as suas lunetas todas embaciadas …

Durante o jantar, juntou-se ao grupo um simpatico casal ribatejano, apesar de não nos conhecer-mos, mas a grande familia motard é assim mesmo...é o espirito que se vive e que está sempre presente. Depois um tão recheado jantar, teve que se dar um pequeno passeio apeado para desmoer e refrescar a cabeça, com a chuvinha que caía, seguindo todos para um bar para continuar a noite, que ainda era uma criança.

Aí bebeu-se mais um canecos, entre uns pezinhos de dança, que mais se arrastavam que dançavam...a determinado momento e uma vez que o "patrão" da casa não servia ninguém, teve que ser o WOLF a fazer a "honra da casa" e servir a malta ...e bebendo pela torneirinha do barril da cerveja...perante o olhar pasmado do patrão. Sempre, tudo e todos com boa disposição.

A certa altura, lá tivemos que vir embora, pois o homem queria fechar a "casa" ...e assim foi. Forçadamente lá tivemos que recolher todos aos aposentos.....

( foto tirada pelo RED 900, no fim da noite )

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