quinta-feira, agosto 10, 2006

Um grande Homem é sempre um grande Rei

Memórias de um Lobo Solitário
Meus amigos:

Todos nós sabemos contos, se não os contamos aos filhos, concerteza já os ouvimos como filhos.
Hoje lembrei-me de vos contar uma história de reis, princesas e amor.
De certeza que já podeis ter ouvido muitas parecidas é natural, mas como esta que vos vou contar é única.
Como todos os contos, a verdade mistura-se com o místico e a ficção, mas este foi pura realidade.
Como não podia deixar de ser, este conto começa como todos os outros – Era uma vez…

Era uma vez, um reino governado por um Rei. Rei este que era uma pessoa honesta, humilde, amigo do seu amigo, possuidor de uma grande calma, sóbria, justa para com o seu povo, além de que fisicamente era imponente. Todo o povo sentia orgulho no seu Rei e viviam em paz e tranquilidade, de uma certa forma proporcionada pela forma como este governava o seu Reino.

Como todos os reis, também este tinha uma Rainha á sua “altura”. Ambos tinham 5 filhos, todos diferentes como os cinco dedos das mãos.
Pela sua família e pelo seu povo o rei combateu com tudo e contra todos. Até que a determinada altura o rei parou…parou não por cansaço nem covardia, mas sim pelo nascimento da sua filha…o mais recente rebento do reino. Por isso, o Rei regressou a casa e governou o que tinha…mas para si o maior tesouro, era a sua filha mais nova. Da qual se dedicou de corpo e alma sendo correspondido pela sua pequenina.

Com o passar dos anos, a criança foi crescendo, tendo o seu pai lhe proporcionando tudo que lhe poderia proporcionar, educação, conhecimento além de ter viajado por todo o reino. Como é evidente, proporcionou o mesmo aos restantes filhos, mas aquela…era especial, era a que mais se identificava consigo.
Para ambos foram anos de plena alegria, cumplicidade e amor puro.

A criança tornou-se mulher e com isso veio o casamento. A jovem princesa contraiu matrimónio com um jovem aldeão, mas para ela o importante era o amor que sentia.
Seu pai, já velho e com maturidade suficiente, sempre achou que aquele não era o moço ideal para a sua filha, não por ser oriundo de pobres famílias, mas pelo seu feitio, pela forma de estar do jovem. Mas nunca se opôs. Afinal era o amor da sua pequenina e não podia prever o futuro.

Assim sendo, proporcionou um casamento, que foram de 3 dias de festa, para todo o povo e convidados de reinos vizinhos.

Mas a felicidade da jovem princesa durou pouco tempo, seu marido, sentindo-se um membro da família real, depressa se tentou apoderar de tudo que podia nem que para isso fosse necessário, humilhar seja quem for.
Como é evidente estes actos, eram do conhecimento do Rei, que em silencio sofria pela sua jovem filha….Mas que podia fazer??? Não o podia escorraçar do reino, para desta forma proporcionar paz á sua filha, pois essa decisão a ela lhe competia e teria que descobrir por ela mesmo, que só ela podia colocar um “ponto final” a tão malfadado matrimónio. Mais uma vez o rei sofria, mas respeitava a vontade de sua filha.

Certo dia e motivado por tanto sofrimento, o Rei adoeceu e a sua filha, de imediato se colocou junto do seu leito até á hora da morte, nunca o tendo abandonado. Na hora da partida, a jovem princesa segurava na mão de seu pai, tendo este partido em paz e sossego, sem antes ter tranquilizado e dado as ultimas palavras de incentivo para a vida futura, á sua filha.

Com tamanha dor, a princesa refugiou-se num canto do reino e ai permaneceu sozinha a sofrer. Sem gosto pela vida e sem perspectivas de futuro.
Por sua vez seu esposo, sentindo-se “livre” sem a sua esposa, ia fazendo uma vida de total libertinagem.

Certo dia, a princesa achou por bem acabar com o “reinado” de seu esposo, pois só a ela lhe competia tal ingrata tarefa, por muito que o amasse. E reunindo as poucas forças que tinha, assim o fez.

Com tal acto, a princesa mergulhou ainda mais nas profundezas da solidão e da tristeza, lamentando-se pela sua vida e pelas opções tomadas, não se conformando com a ausência de seu pai.

Um dia, como tantos outros, a princesa passeava na praia quando olhando para o mar, surgiu uma névoa branca, que envolvia um vulto também todo vestido de branco, com cabelos e barba branca…que no fundo lhe era familiar. A jovem ficou petrificada ao ouvir a sua voz….era seu pai…

Este não alcançava a paz espiritual, pelo facto de ver sua filha em tamanha dor e sofrimento…queria que a sua filha vive-se, que fosse feliz…pois só assim se sentiria liberto …o seu bem-estar dependia da felicidade da sua pequenina princesa. Como surgiu também da mesma forma desapareceu no horizonte…

A jovem chorou, chorou, mas não sabia se de tristeza ou alegria, por ter contactado com o seu pai e por saber que este estava bem…onde quer que se encontrasse.

Mais uma vez, como boa filha, seguiu os conselhos do seu pai. Levantou-se para a vida, superou a sua falta, nunca o esquecendo…

A princesa viveu por muitos anos….foi feliz, alcançou a felicidade e aprendeu que na vida só o amor é real e nos pode conduzir á felicidade plena.

Como esta princesa e este rei, há muitas e muitos por esse mundo.
Mas só o amor, não nos faz esquecer aqueles que amamos e da qual sentimos a sua falta.
AAAAAAAAAAAAAUUUUUUUUU
AAAAAAAAAAAAAAAAUUUUUUUUUUU

2 Comments:

Anonymous Anónimo said...

Meu caro amigo Wolf estive a ver todas as suas crónicas, agora melhor porque as mesmas já não têm algumas alterações.

Em primeiro lugar felicito-o por ter esta iniciativa de ter criado o seu próprio blog, o que é muito bom, porque aqui ninguém pode alterar nada, apenas comentar.

Em segundo lugar porque todas as suas crónicas são muito contrutivas.

Por isso só se posso dar os meus Parabéns e desejar-lhe que tenha muitos leitores/as para as poder ler e se assim o desejarem fazer o seu comentário.

Achei que a crónica que devia comentar neste blog foi precisamente esta "Um grande Homem é sempre um grande Rei".

Esta história por muitas vezes que a leia nunca me canso de a tornar a ler. Penso que não preciso de dizer porquê, mas a única coisa que lhe digo é que realmente esta história é uma realidade da qual eu só lhe tenho que agradecer a homenagem que fez a este Rei.

Espero que neste blog existam muitas e muitas mais crónicas e todas elas que sejam com muito sucesso.

Até ao próximo comentário.

11 de agosto de 2006 às 02:33  
Anonymous Anónimo said...

Anonymous said...
Meu caro amigo Wolf estive a ver todas as suas crónicas, agora melhor porque as mesmas já não têm algumas alterações.

Em primeiro lugar felicito-o por ter esta iniciativa de ter criado o seu próprio blog, o que é muito bom, porque aqui ninguém pode alterar nada, apenas comentar.

Em segundo lugar porque todas as suas crónicas são muito contrutivas.

Por isso só se posso dar os meus Parabéns e desejar-lhe que tenha muitos leitores/as para as poder ler e se assim o desejarem fazer o seu comentário.

Achei que a crónica que devia comentar neste blog foi precisamente esta "Um grande Homem é sempre um grande Rei".

Esta história por muitas vezes que a leia nunca me canso de a tornar a ler. Penso que não preciso de dizer porquê, mas a única coisa que lhe digo é que realmente esta história é uma realidade da qual eu só lhe tenho que agradecer a homenagem que fez a este Rei.

Espero que neste blog existam muitas e muitas mais crónicas e todas elas que sejam com muito sucesso.

Até ao próximo comentário.

2:33 AM

11 de agosto de 2006 às 02:36  

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