Que jantar.....
Memórias de um Lobo Solitário
Olá meus amigos:
Outro dia resolvi sair da toca e …jantar fora.
Enquanto percorria a rua a pé, mentalmente iam seleccionando um restaurante para o repasto. Nem sequer sabia o que me apetecia jantar, quanto mais o local onde o haveria de fazer.
Então seleccionei alguns restaurantes, da zona, pelos seguintes factores: o mais perto e com bastante pessoal a jantar.
Os meus amigos devem estranhar a selecção de um restaurante com muita gente, mas uma vez que ia jantar solitariamente, estando o restaurante cheio, já tinha “companhia”. E assim foi…
Chegado á porta do estabelecimento, espreitando fugazmente aqule parecia ser o “tasco” ideal.
Entrei e elegi uma mesinha, no fundo da sala, com a melhor panorâmica da sala toda.
O restaurante estava cheio, maravilha…podia jantar e deleitar-me a observar os demais presentes.
Nunca o fizeram? Experimentem…mas sejam observadores. Se observarem com “olhos de ver” a conversa alheia é a que menos interesse tem.
Bem, mas continuando…apenas centrei a minha atenção para 4 mesas.
Em duas mesas, estavam dois casais, um jovem e outro com bastante mais idade, uma outra estava um casal e uma moçoila todos de nacionalidade chinesa e seus dois filhos; a outra mesa era bem mais numerosa e também mais “apetitosa” em análise.
Esta mesa tinha cerca de 12 pessoas, todos num grande banquete.
Das quatro senhoras presentes, nessa mesa, era notário que eram todas irmãs acompanhadas dos respectivos esposos.
Nessa singela mesinha, havia alguém que sobressaía, dos restantes. Era uma das senhoras, casada, na casa dos 30 anos, com uma filhota de 4/ 5 anos, que dormitava no carrinho de bebé.
De olhos azuis, de tês clara, cabelo curto mas oleoso que mais parecia que já não “via” água há uns dias ou então fora lavado com óleo Jonhsson. Com uma camisola justa e curta, saindo-lhe por baixo da camisolinha uma banhas jeitosinhas, tais “pneus” cativavam mais a atenção que os volumosos peitos, da senhora.
Mas, meus amigos, o que mais chamava a atenção, não era o seu aspecto físico, pois eu entendo que nem todos podemos ter um “corpinho Danone” e as pessoas valem pelo seu interior e não pelo seu aspecto, o que me cativava na senhora era a forma aplicada com que se dedicava aos pecados da gula.
A senhora, com os cornos enfiados no prato e as mamas a repousar em cima da mesa, não via mais nada a não ser a manjedoura. Parece incrível mas é pura verdade…
Aquilo mais parecia um animal selvagem a degolar a sua ultima caçada, com pressa e medo da chegada dos abutres…
Enquanto ruminava, ignorava quem lhe dirigisse a palavra, pois era tempo perdido, ou então emitia um som entre os dentes e com a boca cheia, que mais parecia um ronco.
Terminado o repasto, a senhora transpirava por tudo que era poro …e nesse momento entabulou conversa com os familiares, até ao momento ignorados. Para minha surpresa, mal abriu a boca, começou logo a falar de comer, locais onde come bem e barato…e desde já vos digo, meus amigos, a senhora era um “poço” de cultura e conhecimento…
A determinado momento, o animal ruminante, lembrou-se da sua cria, que dormia tranquilamente e resolveu acordar a criança. Bem…mais inteligente que a progenitora a miúda, virou-se para o outro lado e continuou a dormir. É pena, que mãe ensine á filha, o lema que - dormir é meio sustento – e não o pratique.
Na outra mesa, o casal de “pombinhos” saboreava o jantar, entre beijos e carícias…bonito de se ver. A rapariga estava toda “derretida”.
Mas tudo se desmoronou, no fim ou seja quando veio a conta e o empregado de mesa a põe á frente do rapaz, este lançou um fugaz olhar á “dolorosa” ao mesmo tempo que pedia o cartão de crédito á namorado.
Aí a rapariga, mudou de cor e nem beijos e abraços a sossegava, mas a muito custo lá lhe entregou o cartão de crédito.
Há refeições assim…difíceis de digerir.
Por outro lado, o casal de mais idade, nem uma palavra dirigiram um ao outro, com cada qual embebido nos seus pensamentos, tudo estava em harmonia.
Na mesinha dos meus “amigos” orientais, habituados á porcelana chinesa, comiam muito calmamente e com delicadeza.
Já os petizes, esses criavam o caos no restaurante, com correrias e saltos á volta das mesas.
Ate que um deles, resolve cativar a atenção de todos os presentes, soltando um grito, que pôs o restaurante em silêncio.
Foi neste momento, que percebi que as criancinhas orientais, também devem ouvir histórias de Lobos maus e que têm medo de Lobos.
Pois o olhar que lancei ao miúdo, foi de tal forma intimidatório, que o miúdo, com medo e se tornar a refeição do WOLF, correu para as saias da mãe.
É claro, que a mãe, como boa mãe e protegendo a sua cria, lançou igualmente um olhar fuzilante ao Wolf. Gerando uma troca de olhares tais, que quase incendiava o restaurante.
Findo a minha refeição, lá fui para casa…mais um dia que tinha chegado ao fim…
AAAAAAAAAAUUUUUUUUU
AAAAAAAAAAAUUUUUUUUUUUU
Outro dia resolvi sair da toca e …jantar fora.
Enquanto percorria a rua a pé, mentalmente iam seleccionando um restaurante para o repasto. Nem sequer sabia o que me apetecia jantar, quanto mais o local onde o haveria de fazer.
Então seleccionei alguns restaurantes, da zona, pelos seguintes factores: o mais perto e com bastante pessoal a jantar.
Os meus amigos devem estranhar a selecção de um restaurante com muita gente, mas uma vez que ia jantar solitariamente, estando o restaurante cheio, já tinha “companhia”. E assim foi…
Chegado á porta do estabelecimento, espreitando fugazmente aqule parecia ser o “tasco” ideal.
Entrei e elegi uma mesinha, no fundo da sala, com a melhor panorâmica da sala toda.
O restaurante estava cheio, maravilha…podia jantar e deleitar-me a observar os demais presentes.
Nunca o fizeram? Experimentem…mas sejam observadores. Se observarem com “olhos de ver” a conversa alheia é a que menos interesse tem.
Bem, mas continuando…apenas centrei a minha atenção para 4 mesas.
Em duas mesas, estavam dois casais, um jovem e outro com bastante mais idade, uma outra estava um casal e uma moçoila todos de nacionalidade chinesa e seus dois filhos; a outra mesa era bem mais numerosa e também mais “apetitosa” em análise.
Esta mesa tinha cerca de 12 pessoas, todos num grande banquete.
Das quatro senhoras presentes, nessa mesa, era notário que eram todas irmãs acompanhadas dos respectivos esposos.
Nessa singela mesinha, havia alguém que sobressaía, dos restantes. Era uma das senhoras, casada, na casa dos 30 anos, com uma filhota de 4/ 5 anos, que dormitava no carrinho de bebé.
De olhos azuis, de tês clara, cabelo curto mas oleoso que mais parecia que já não “via” água há uns dias ou então fora lavado com óleo Jonhsson. Com uma camisola justa e curta, saindo-lhe por baixo da camisolinha uma banhas jeitosinhas, tais “pneus” cativavam mais a atenção que os volumosos peitos, da senhora.
Mas, meus amigos, o que mais chamava a atenção, não era o seu aspecto físico, pois eu entendo que nem todos podemos ter um “corpinho Danone” e as pessoas valem pelo seu interior e não pelo seu aspecto, o que me cativava na senhora era a forma aplicada com que se dedicava aos pecados da gula.
A senhora, com os cornos enfiados no prato e as mamas a repousar em cima da mesa, não via mais nada a não ser a manjedoura. Parece incrível mas é pura verdade…
Aquilo mais parecia um animal selvagem a degolar a sua ultima caçada, com pressa e medo da chegada dos abutres…
Enquanto ruminava, ignorava quem lhe dirigisse a palavra, pois era tempo perdido, ou então emitia um som entre os dentes e com a boca cheia, que mais parecia um ronco.
Terminado o repasto, a senhora transpirava por tudo que era poro …e nesse momento entabulou conversa com os familiares, até ao momento ignorados. Para minha surpresa, mal abriu a boca, começou logo a falar de comer, locais onde come bem e barato…e desde já vos digo, meus amigos, a senhora era um “poço” de cultura e conhecimento…
A determinado momento, o animal ruminante, lembrou-se da sua cria, que dormia tranquilamente e resolveu acordar a criança. Bem…mais inteligente que a progenitora a miúda, virou-se para o outro lado e continuou a dormir. É pena, que mãe ensine á filha, o lema que - dormir é meio sustento – e não o pratique.
Na outra mesa, o casal de “pombinhos” saboreava o jantar, entre beijos e carícias…bonito de se ver. A rapariga estava toda “derretida”.
Mas tudo se desmoronou, no fim ou seja quando veio a conta e o empregado de mesa a põe á frente do rapaz, este lançou um fugaz olhar á “dolorosa” ao mesmo tempo que pedia o cartão de crédito á namorado.
Aí a rapariga, mudou de cor e nem beijos e abraços a sossegava, mas a muito custo lá lhe entregou o cartão de crédito.
Há refeições assim…difíceis de digerir.
Por outro lado, o casal de mais idade, nem uma palavra dirigiram um ao outro, com cada qual embebido nos seus pensamentos, tudo estava em harmonia.
Na mesinha dos meus “amigos” orientais, habituados á porcelana chinesa, comiam muito calmamente e com delicadeza.
Já os petizes, esses criavam o caos no restaurante, com correrias e saltos á volta das mesas.
Ate que um deles, resolve cativar a atenção de todos os presentes, soltando um grito, que pôs o restaurante em silêncio.
Foi neste momento, que percebi que as criancinhas orientais, também devem ouvir histórias de Lobos maus e que têm medo de Lobos.
Pois o olhar que lancei ao miúdo, foi de tal forma intimidatório, que o miúdo, com medo e se tornar a refeição do WOLF, correu para as saias da mãe.
É claro, que a mãe, como boa mãe e protegendo a sua cria, lançou igualmente um olhar fuzilante ao Wolf. Gerando uma troca de olhares tais, que quase incendiava o restaurante.
Findo a minha refeição, lá fui para casa…mais um dia que tinha chegado ao fim…
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